The End...

Carregados de cremes para a cara e para o cú... cá andamos. Convictos da nossa necessidade imperiosa de viver cada dia como se amanhã fosse o ultimo.
O motor já se sabe... o consumo e sensação que a next big thing surge de todos os lados. E o fisíco ajuda; pelo menos até aquela idade em que nos aprecebemos que começa a ser difícil justificar a nós próprios as aventuras que nos consomem. É uma altura porreira - os amigos parecem sólidos, os amores parecem sem compromissos e tudo passa sem nos cobrar portagem.
Até que um dia acordamos caidos noutra realidade, a idade não perdoa... o cansaço sente-se e o amor oscila entre uma alegre conformação e a necessidade de fazer sentir bem a quem nos entregou-se. Lamentamos o que perdemos, e pior que isso...não apreciamos o que já temos e o que nos dão.
O fim não é um acontecimento, é uma viagem... sem atalhos.

P.S. - Convém como diz a canção... não nos tornarmos aquilo que sempre detestamos