A Crise...

Desmprego... Ordenados em atraso... falta de cumprimento de pagamentos... Vende-se T3... Loja Chinesa Xipiupiu*... Consultores Financeiros consolidam créditos... Casas de Putas em suburbios... Pague até 12 meses sem juros.

Chega de mansinho, sem ninguém notar... Esta é a crise para a qual acabamos de acordar.
Gostamos muito de culpar as circunstâncias alheias; é do clima económico internacional; do 11 de Setembro; do preço do petroleo. Mas a verdade, verdadinha... é que os caminhos de Abril deram-nos coisas boas e outras muito menos boas: A corrupção, que inunda o pais, o oportunismo à toda força que nos faz os mais eficientes gastadores dos fundos vindos ca C.E.E. para a promoção de psicinas, jipes e formação profissional em Bisca intensiva. E temos a política nacional, a mesma que nos congressos dos partidos forma monglóides emplastrados no "Diktat" oficial dos "Comitês Centrais" e que nos deu dirigentes tão evoluidos como o Santana, o Cavaco, ou o Guterres. Devo acrescentar que o problema não é uma questão de ideologias, pois este pais parece ser unico a fazer juz a uma premissa de Peter: parece que os incompetentes sobem bem alto e decidem ainda com mais altura a quantidade de disparates e de imbecilidades com as quais rebentam e rebentaram com os "capitais" deste pais.

A sensação que se fica é que apesar do fim da ditadura, e do aumento de muitos índices de desenvolvimento este pais depende exclusivamente dos outros... dos outros paises, dos outros produtos, do petroleo dos outros, da vontade dos outros virem a Portugal gastarem as massas nesse grande esgoto social que é o Algarve, da capacidade dos outros atribuirem subsídios e dessa ideia cada vez maior da nossa maior dependência de tudo o que não é nosso.

Confesso que o que me assusta mais nem é a bandalheira que grassa no pais, mas somente a sensação que de nós próprios não posso, nem devo esperar mais... Parece que o mal de Portugal é mesmo os Portugueses.

*) Comprar na loja Xiupiupiu é aumentar a crise...

o Patus Constructus, este arrivista chega ao concelho em busca de "stands" de um construtor automóvel alemão e de algum terreno onde possa construir uma urbanização com vista para o Esgoto Judeu

O Abominavél homem do Mercedes

Ele tem o fio grosso de ouro ao pescoço...
Ele usa fato de corte bera com as gravatas de seda Italiana...
Ele tem o telemóvel de ultima geração...
Ele tem uma micose entre a perna e o colhão...

Nos negócios ganha montes da dinheiro
Fala de cima para todo o empreiteiro
Amigo de todo o Fulano
Prefere até pelo preço, o trabalho ucraniano...

Coloca a familia em torno do negócio
pagando sempre a devida comissão
Vende casas debaixo do tapete
para o fisco não prestar atenção...

Nas autarquias já se sabe !
têm sempre aquela atenção
que a pagam pelo Natal
ou sempre antes da cada eleição...

Poema aos patos-bravos, construtores, especuladores imobiliários e demais entidades estatais que pelo Sonho do Mercedes tem vindo a foder a qualidade de vida deste concelho...

Seixal: Carneiros e Prédios, Ah! ...a ecologia no seu melhor.

Porco José

Domingo à noite, e aqui estou eu aguardando o inicio de mais uma semana de trabalho; a olhar para a televisão e a ver as alternativas de entretenimento do nosso burgo: de entre a quinta e a programação "insonsa" mas aceitavél do fonecedor de serviços público, e as restantes opções do Cabo, vejo-me caido no Hermman Sick.

E aqui há de tudo; Maminhas, top modelos da nossa consagrada "despidora" nacional, cromos do esférico nacional, cantadoras do Jazz do eixo Lapa/Av. de Roma, novos talentos de comédia em pé e ex-cantores de intervenção em processo de abstinência liquida. Perante este cenário poderiamos estar em presença de um programa completo, não fora o caso de presenciar a um exercicio de time-sharing de gosto popular e diversificado e de algumas tácticas de contra-programação que não denotam( como eu gostaria !) ecletismo, mas apenas e somente uma apurada técnica televisiva daquele que de cómico passou a mestre de cerimónias de televisão.

Uns tempos atrás, e vimos nosso homem a apresentar o Masterplan (ou seria Mastercard !?)... a sobrevivência exige flexibilidade e adaptação... e eu que pensava que o dinheiro e a fama permitiam recusar muita merda.

Hermannn és um Porco

A Internet pelo ar...

Acabo de aderir aos prazeres da Internet sem fios. É verdade, apartir de agora posso estar a olhar para atelevisão, coçar os colhões ou substituir o vulgar "flyer" do LIDL (ou nos dias de maior bairrismo por essa peróla da modernidade, "A Tribuna do Povo") pelo portátil na retrete.
As potencialidades são inumeras, os limites impensavéis; enfim cyber-modernaço como convém num pais sem emprego para todos os "instruidos modernaços".

Por outro lado, pode ser apenas um reflexo inconsciente da minha necessidade de arranjar alternativas à televisão. É que apesar de possuir montes de canais e DVD dou por mim inevitavelmente a aderir aos Grandes Irmãos e as Quintas Celebres.

"Fifty seven channels and nothing on", Bruce Springsteen dixit

Neblinas toldam o postal turistico da Terra - a culpa é do poder central.

Inaguração da Coisa

Várias individualidades muito importantes da terra estiveram presentes na inaguração deste Blog. Assim e após os discursos da praxe, seguiu-se um simbólico mas reconfortante buffet de iguarias rissoleiras e croquetetianas bem regadas com o Porto de honra (deveria ser moscatel de Setúbal, mas estava esgotado...).

Segundo o autor, este blog destina-se a vomitar tudo o que lhe vai na alma, estando ainda previstas maravilhosas parcerias entre o poder do sítio democrático e as colectividades por ele patrocinadas, podendo no entanto dar uma de esquizofrénia e passar a ser um testemunho do que é ser português num pais de alentejanos... ou estrangeiro na sua própria terra...

E porque a culpa é do poder Central pretende ainda dar espaço a má-lingua sem consecuências como forma de estimular o livre pensamento, mesmo que nos primeiros dias de Setembro (curiosa semelhança com uma música de Vitor Espadinha) a malta vá a Atalaia.

Extraido directamente do orgão de propaganda Municipal de cor Rubra